A polícia tenta identificar pelas imagens das câmeras de segurança o homem suspeito de violentar uma jovem dentro da Faculdade Oswaldo Cruz, na Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. A aluna foi atacada no sábado (28), quando chegava para a aula.
No momento do crime, havia cerca de mil pessoas no prédio onde ela estava. Como era uma estudante nova na faculdade, ainda estava nos primeiros dias de aula do curso de farmácia, poucas pessoas a conheciam.
A câmera, logo depois da portaria, registrou a chegada da jovem. As imagens foram transformadas em fotos. Eram sete horas, 35 minutos e 31 segundos, quando ela apareceu no corredor.
A aluna era seguida por um homem, que vinha alguns passos atrás. Perto da catraca, o rapaz se aproximava. Ele estava de camisa escura, boné e mochila, como se fosse um estudante.
Testemunhas que viram os dois dentro do prédio disseram aos policiais que o rapaz abraçava a universitária. Os dois ficaram juntos por 21 minutos. A mesma câmera que gravou a entrada também mostrou o rapaz saindo do prédio. Eram 7h56 quando o suspeito deixou a faculdade, sozinho.
No prédio, circulam cerca de mil pessoas entre alunos e professores. A estudante disse à polícia que, depois de ser dominada, foi levada para um corredor sem movimento e atacada. Nesta segunda-feira (2), policiais voltaram à faculdade para ver o lugar mas não encontraram pistas.
Nesta segunda, antes das aulas, a direção da faculdade se reuniu com pais e alunos. E comunicou que vai dobrar o número de câmeras e de vigilantes nos próximos dias.
As catracas que ainda permitem a passagem de qualquer pessoa que queira entrar no prédio serão bloqueadas. E só serão liberadas com o uso de crachás.
A direção da Faculdade Oswaldo Cruz informou ainda que as catracas não estavam em funcionamento por causa do início do ano letivo: muitos alunos não tinham a carteira que permite o acesso ao prédio.