Os fiscais de tributos do Alagoas realizam – na manhã desta sexta-feira, dia 6 – um protesto reivindicando condições de trabalho do Governo do Estado, além da desvinculação do aumento salarial das metas estabelecidas para a arrecadação, como foi firmado em acordo com os fiscais, quando estes se encontravam em campanha salarial.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Fiscais de Renda de Alagoas (Sindifisco), Olga Miranda, os fiscais não querem que o aumento – concedido em negociação – não esteja mais atrelado a realização de metas estabelecidas pelo próprio Governo do Estado de Alagoas, por crerem que são difíceis de serem atingidas.
“Nós até aceitamos o parcelamento acordado em três anos, desde não esteja atrelado ao incremento de arrecadação”, frisou. Olga Miranda disse que os fiscais já estiveram reunidos com secretário-adjunto Maurício Toledo, mas que ele afirmou que o Governo do Estado tem como atingir as metas.
Quanto às condições de trabalho, os fiscais de tributo colocam que há uma disparidade entre os que trabalham na capital e no interior do Estado. Para os fiscais que estão em Maceió, a Secretaria Estadual da Fazenda tem disponibilizado carros para que eles trabalhem.
No entanto, no interior do Estado de Alagoas os fiscais estão tendo que tirar do próprio bolso para se locomover, como coloca a presidente Olga Miranda. “É um absurdo você ter que tirar do próprio salário para poder trabalhar. Isto não existe. Queremos que o Estado dê condições deste fiscal poder trabalhar na região do interior”, frisou.
Olga Miranda lembra ainda que os fiscais alagoanos possuem os salários mais baixos do país. “Quem trabalha atrás da mesa, por não ter algumas despesas de deslocamento, acabam ganhando mais que os fiscais”, frisa Miranda. Além das duas reivindicações, os sindicalistas cobram ainda paridade nas aposentadorias e correção nos adicionais noturnos.