IMA flagra desmatamento em assentamento

AssessoriaAssessoria

Numa ação de rotina, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) flagrou um desmatamento na área de caatinga na zona rural do município de Água Branca, nesta quinta-feira, dia 5. A área onde foi identificado o crime ambiental pertence a um assentamento de trabalhadores rurais sem terra, um dos que receberam, no mês de janeiro, licença ambiental.

Uma operação, realizada conjuntamente com o Ministério Público Estadual, Polícia Civil e Batalhão de Polícia Ambiental, culminou na detenção de duas pessoas, uma delas um agricultor da região que não pertence ao movimento de trabalhadores rurais sem-terra.

O assentamento tem atualmente 106 famílias de trabalhadores rurais. Eles estão entre os assentamentos de reforma agrária que em janeiro receberam do IMA a licença ambiental. “Infelizmente detectamos que este assentamento está operando de forma irregular, o que põe em risco a licença que eles receberam em janeiro. A partir de agora, o IMA deve iniciar um trabalho de conscientização ambiental para que estas pessoas tenham a noção de que estão destruindo um patrimônio natural que é necessário para a durabilidades de suas atividades e a sua permanência neste local”, afirmou o diretor-presidente do IMA Adriano Augusto de Araújo Jorge.

Durante a operação, técnicos do IMA detectaram uma área de aproximadamente 3 hectares devastada e cerca de 70 mil m3 de madeira nativa cortada, a maioria de espécies de caatinga como caatingueira, angico e braúna. “É mais um crime contra a caatinga, um dos biomas mais castigados no nosso Estado”, lamentou Adriano Augusto.

A promotora de justiça Dalva Tenório, coordenadora do Núcleo de Defesa do meio Ambiente do Ministério Público acredita que parte da madeira encontrada seguiria para o comércio ilegal que abastece fornos de padarias e pizzarias. Ela adiantou que agora serão intensificadas as reuniões com o IMA e o INCRA a fim de traçar metas para combater a devastação na caatinga.

Fonte: Ascom IMA

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