A delegada Juliana Domingues, adjunta da 16ª DP (Barra da Tijuca), informou na tarde deste sábado (13) que vai pedir a prisão cautelar da esposa do empresário, de 52 anos, morto nesta madrugada na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O objetivo é evitar que a suspeita deixe o Rio de Janeiro.
A delegada informou ainda que já está com as imagens do circuito interno de segurança do prédio onde a vítima foi morta.
A esposa e o filho de casal, de 5 anos, estão desaparecidos. Há informações de que ela teria dupla cidadania, mas a delegada disse que ainda não confirmou esta informação.
Algumas testemunhas, como amigos do casal e o porteiro do prédio, já prestaram depoimento, mas a delegada não divulgou o conteúdo das declarações.
PF vigia o Galeão
A assessoria da Polícia Federal informou nesta tarde que a delegacia da PF do Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, no subúrbio, foi notificada pela 16ª DP (Barra da Tijuca) sobre a possibilidade da mulher do empresário morto deixar o país.
A assessoria ressaltou que está tomando todas as medidas necessárias para evitar que ela deixe o país, sem especificar que medidas seriam estas. De acordo com um amigo da família, Eduardo Pedrosa, a suspeita teria dupla cidadania. No entanto, a PF não confirma esta informação.
Segundo informações iniciais, o empresário, de 52 anos, teria sido morto a facadas. O corpo foi retirado por volta de 12h40 do prédio de luxo, onde ele morava, localizado na Avenida Lúcio Costa, em frente à praia. Agentes da delegacia levaram laptops e outros aparelhos eletrônicos do empresário.
Segundo Eduardo Pedrosa, amigo da vítima, o empresário lhe telefonou por volta das 5h deste sábado. Segundo ele, no entanto, foi sua esposa quem atendeu a ligação.
“Não entendi por que ele estava me ligando porque eu fiquei na casa dele até umas 2h da manhã. Minha esposa atendeu, e ele falou que estava com um ‘probleminha’ na sua casa, e depois falou que ligaria novamente. Por volta de umas 7h, soube que ele tinha sido morto. Foi uma surpresa para mim, porque fiquei na casa dele até o início da madrugada e o clima era de descontração”, disse o amigo.
Relação conturbada
Eduardo Pedrosa esteve no condomínio na manhã deste sábado e conversou com os policiais que realizavam perícia no local. Segundo ele, após ser ferido, o empresário teria descido até o estacionamento do prédio. Em seguida, foi para a portaria pedir ajuda. Sua esposa teria saído de carro levando consigo o filho do casal, de 5 anos.
O amigo do empresário informou que eles tinham uma relação muito conturbada. Ele ressaltou que os policiais levaram o laptop porque a suspeita teria entrado na internet após o crime.
Pedrosa disse ainda que a vítima era formada em Engenharia Elétrica e que já possuiu uma academia de ginástica na Zona Oeste. Ainda não há informações do horário e local do enterro da vítima..