A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) esteve reunida, nesta terça-feira (23), com diretores dos Sindicatos do Fisco de Alagoas (Sindifisco), Sindicato dos Agentes dos Controladores de Arrecadação do Estado, Associações do Fisco (Asfal) e dos Servidores de Apoio do Fisco (Assefaz), além de técnicos para deliberar a criação de uma comissão de negociação. O grupo vai discutir as reivindicações dos fiscais, em greve desde o último dia 15 de junho.
De acordo com a superintendente da Receita Estadual, Adaida Barros, a abertura deste espaço é uma tentativa da Fazenda estadual manter o diálogo junto à categoria sempre aberto. “O objetivo é que cada um traga suas ideias e, com isso, possamos começar a construir uma solução conjunta”, afirma ela.
A comissão será composta pelos presidentes do Sindifisco, Olga Miranda; da Asfal, Luiz Antônio; do Sindicato dos Agentes dos Controladores de Arrecadação do Estado, Reinaldo Malta; da Assifeal, Rômulo Lucena; e pelos servidores estaduais, Tatiana Sarmento, Charles Antônio de Oliveira, e Luiz Augusto Lúcio dos Santos. Mais um funcionário da Sefaz ainda será escalado para integrar o grupo, criado para atender uma das demandas dos fiscais.
A primeira decisão, tomada nesta segunda-feira, é a realização de uma apresentação sobre a situação financeira do Estado. A atividade acontece ainda esta semana e vai mostrar como andam as finanças de Alagoas, com a comparação de receitas e despesas. A finalidade é alinhar a equipe em relação ao tema.
Embora a negociação esteja começando agora, a superintendente da Receita Estadual lembra que, na medida do possível, algumas das reivindicações já estão sendo atendidas. “Uma das questões é quanto ao transporte para os fiscais. Isto já está na Procuradoria Geral do Estado e agora vai para a Agesa. Enquanto não sai a licitação, disponibilizaremos veículos para fazer esse transporte. Outros pontos da pauta deverão ser discutidos por essa comissão”, diz Adaida Barros.
Para as instituições que estão participando do grupo, a criação de mais um canal de diálogo é uma boa saída para a busca de soluções. “Essas discussões são fundamentais. Essa apresentação da situação financeira de Alagoas, por exemplo, é básica para que possamos discutir nossas demandas com base e com conhecimento de elementos importantes”, diz Olga Miranda.