Câmara realiza audiência pública sobre impacto das chuvas

Luis Vilar/Alagoas24horasEm sessão esvaziada, autoridades discutem falta de estrutura durante período chuvoso

Em sessão esvaziada, autoridades discutem falta de estrutura durante período chuvoso

A sessão pública da Câmara Municipal de Maceió para discutir os problemas causados pelos impactos das chuvas fortes que caíram na cidade durante o mês de junho foi marcada pela ausência dos integrantes da Casa de Mário Guimarães. Apenas uma vereadora – Roseane Cavalcante, a Rosinha (PTdoB) – esteve presente na sessão que tinha como objetivo saber das ações que vêm sendo tomadas pelo poder público.

De acordo com a vereadora, que foi uma das propositoras da sessão, o objetivo do encontro era discutir o que vem sendo feito em relação ao impacto causado pelas chuvas, tanto no sentido “preventivo, quanto corretivo”. A sessão ocorre na sede provisória da Câmara Municipal de Maceió, no auditório de uma faculdade particular, em Cruz das Almas.

Rosinha colocou que era necessário saber como a Defesa Civil tem atuado em relação às áreas de risco e como o poder púbico tem tratado os desabrigados. Apesar dos pontos de discussão terem sido postos como importante pela vereadora, os outros 20 vereadores não se sentiram atraídos pelo tema. A vereadora explicou apenas a ausência de Heloísa Helena (PSOL) e Marcelo Gouveia (PRB), os outros dois propositores da sessão.

“Heloísa Helena precisou viajar para Brasília e Marcelo Gouveia teve um compromisso”, disse Rosinha, sem entrar em detalhes. A sessão conta com a presença de representantes da sociedade civil organizada, do coordenador da Defesa Civil Municipal, coronel Antônio Campos de Almeida, e dos deputados estaduais Manoel Sant’Anna (PTB) e José Maria Tenório (PMN).

O coronel Almeida destacou que a Defesa Civil tem sido atuante dentro de uma filosofia de que “é compromisso de todos para com todos, as ações de prevenção e correção”. De acordo com o coronel, são desenvolvidas políticas estratégicas no sentido de eliminar os riscos, evitar formação das áreas de riscos dentro de um trabalho preventivo e traçar formas de conviver com problemas com planos, que é o que vem fazendo o Centro de Gerenciamento de Emergência, por exemplo.

Segundo Rosinha, o encontrou visa ainda conhecer a atuação e medidas a serem tomadas pelo órgão municipal junto à parcela da população mais vulnerável, tais como crianças, gestantes, idosos, pessoas com dificuldade de mobilidade e deficientes em situações de emergência, decorrentes das chuvas intensas.

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