Moradores da Favela do Canaã são transferidos

Luis Vilar/Alagoas24horasQuarenta e sete famílias são transferidas da Favela do Canaã

Quarenta e sete famílias são transferidas da Favela do Canaã

Nem mesmo a chuva que cai na capital alagoana – e que já foi argumento para justificar o adiamento da transferência dos moradores da orla lagunar – impediu nesta quarta-feira, dia 1º, a mudança de 47 famílias da Favela do Canaã para o Conjunto Cidade Sorriso I, no Complexo Benedito Bentes.

No residencial já se encontram famílias transferidas da Cidade de Lona, no Eustáquio Gomes, Favelas Muvuca, Torre, Sururu de Capote e Mundaú, na orla lagunar. Ao todo, são mais de 1.400 unidades que receberão moradores que vivem em situação de risco e abaixo da linha da pobreza.

Em entrevista à imprensa, o prefeito Cícero Almeida (PP) disse que as tranferências são um compromisso firmado e cumprido pela prefeitura e que não está sendo mais rápido devido às condições do tempo.

De acordo com líderes comunitários da Favela do Canaã, o aglomerado existia há cerca de 17 anos, em condições subumanas. Além da transferência dos moradores, os funcionários da Prefeitura de Maceió realizam a derrubada dos barracos existentes na área, para evitar novas ocupações irregulares.

Ainda serão transferidas para o Cidade Sorriso, moradores da Favela Portelinha, também localizada no Eustáquio Gomes. A Preifeitura de Maceió pleiteia, junto ao Governo Federal, recursos para a construção do Cidade Sorriso II, também no Benedito Bentes, que atenderia famílias de outras áreas da cidade.

No terreno que era anteriormente ocupado pelas famílias no Canaã, o prefeito Cícero Almeida (PP) anunciou a construção de um posto de saúde que servirá de padrão para os demais da capital. Almeida disse, ainda, que a transferências destas famílias para o Conjunto Cidade Sorriso é considerado por ele uma das grandes ações do ser governo.

Ocupação

Enquanto a prefeitura realiza a transferência de 47 famílias, moradores da Cidade de Lona seguem para a sede da Secretaria Estadual de Habitação para ocupar o prédio.

A ação, segundo lideranças da União de Movimento por Moradia, visa pressionar o governo para que cumpra sua parte no acordo com o munícipio, no qual ficou responsável de construir vários outros imóveis para os acampados.

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