Agentes de saúde decidiram paralisar suas atividades nesta quarta-feira, dia 1º, em protesto à falta de condições de trabalho. A categoria ainda exige reajuste salarial da ordem de 35%, além de redução na jornada de trabalho e implantação do PCC. Em protesto, os agentes se concentraram na porta da Prefeitura de Maceió, onde pretendiam uma reunião com o prefeito Cícero Almeida (PP). Até o final da manhã, o encontro não havia acontecido.
Os agentes ainda pretendem a efetivação dos terceirizados contratados até 14 de fevereiro de 2006. Os terceirizados cobram a efetivação deles baseados na emenda 51 e na Lei Federal 11.350. Um projeto de lei foi aprovado pela Câmara no ano passado, mas o prefeito Cícero Almeida (PP) alega não ter recebido o aval da Procuradoria Geral do Município (PGM), que deu parecer contrário a nomeação dos agentes.
Os representes do Sindicato dos Agentes de Saúde (Sinas) afirmam que a situação provoca uma distorção entre os contratados e terceirizados, que realizam o mesmo trabalho e recebem salários diferentes. Os trabalhadores ainda questionam o reajuste de 5% concedido aos profissionais de saúde, que segundo os manifestantes foi concedido à revelia de qualquer discussão com a categoria.
Representantes da categoria se reuniram com o secretário especial de governo, Pedro Alves, e agendaram para a próxima sexta-feira, dia 3, uma nova reunião. Os agentes anunciaram que deverão realizar – ainda – manifestações na Secretaria Municipal de Saúde.