Ainda sem um posicionamento concreto do Governo do Estado com relação ao reajuste salarial da categoria, professores da rede estadual de ensino se reúnem na manhã desta quinta-feira, dia 16, em assembleia para discutir os rumos da mobilização. Os professores tiveram uma audiência com o governador Teotonio Vilela Filho na tarde de ontem.
Na audiência com o governador, não foram discutidos números para reajuste salarial. Mesmo sem o avanço esperado, os professores ainda estão otimistas com uma nova reunião agendada com representantes do governo e a Central Única dos Trabalhadores (CUT). A categoria espera que o percentual de reajuste comece a ser discutido.
Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Girlene Lázaro, a audiência com o governador foi positiva. “Estamos esperando o desdobramento da reunião marcada para hoje e já temos outra reunião acertada para a próxima semana onde será discutida a melhoria das condições de trabalho”, explicou.
A categoria reivindica reajuste salarial de 15%, condições reais de trabalho; convocação de concursados, garantia de direitos conquistados, como difícil acesso, agilidade na implantação da mudança de nível, pagamento do resíduo da isonomia, ampliação de vagas para o curso Profuncionário no segundo semestre; recuperação do Cepa, implementação das escolas de tempo integral; política de segurança; e agilidade na elaboração e encaminhamento das minutos referentes à garantia da classe. Na última semana, os profissionais de educação realizaram uma paralisação de 24 horas.
Uma nova paralisação da rede estadual de educação está prevista para esta sexta-feira – 17 de julho -, em virtude das manifestações que vão lembrar os 12 anos da queda (impeachment) do governador Divaldo Suruagy (1997). Os trabalhadores, através de seus sindicatos, vão aproveitar a data para repudiar o “descaso” do Governo do Estado em relação aos servidores estaduais.
Atualizada às 15h.