’17 de julho’ é relembrado por movimentos sociais e centrais sindicais

Cláudia Galvão/Alagoas24horas

Jornalistas protestaram conta a queda da obrigatoridade do diploma

Um ato público, realizado na manhã desta sexta-feira, dia 17, relembra o dia 17 de julho de 1997. A data é considerada um marco para o funcionalismo público alagoano e culminou com o afastamento do então governador Divaldo Suruagy. Passados 12 anos, a data ainda serve de inspiração para inúmeras categorias profissionais, centrais sindicais, movimentos sociais e a sociedade civil organizada que protesta na Praça Dom Pedro II, palco da primeira mobilização.

Na manhã de hoje, os manifestantes apresentam suas reivindicações individualmente, como reajuste salarial, melhores condições de trabalho, reconhecimento dos direitos adquiridos, mas, sobretudo, lamentam a postura do Governo de Teotonio Vilela Filho (PSDB) com relação aos servidores públicos estaduais. “O governador se esconde por trás da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para não conceder reajuste às categorias”, avaliou Cícero Lourenço, presidente do Sindprev e integrante da CUT.

Lourenço citou como exemplo a greve dos servidores da Educação, a falta de negociação com os Peritos Oficiais, Agentes penitenciários, entre outros.

Entre os sindicalistas, o sentimento comum dizia respeito à volta dos deputados estaduais – afastados durante a Operação Taturana – e reconduzidos à função pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. “A volta dos taturanas é uma forma de continuar a patrocinar a corrupção e a violência em Alagoas, é uma afronta à sociedade”, avalia um dos sindicalistas.

Uma comissão deverá ser tirada entre as lideranças para seguir em caravana até Brasília, onde acompanharão o julgamento do agravo que volta a pedir o afastamento dos deputados. Os manifestantes pretendem, ainda, realizar uma passeata pelas ruas do Centro em direção ao Palácio República dos Palmares, onde encerrarão com ato público.