A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta terça-feira (21) que a nova gripe já provocou mais de 700 mortes ao redor do mundo e que sua propagação, iniciada em abril no México e nos Estados Unidos, continua.
A OMS deixou de divulgar quadros estatísticos com os casos de pessoas infectadas por países devido à propagação em massa da pandemia pelos cinco continentes.
Na última vez que informou os casos confirmados, em 10 de julho, haviam sido registradas 429 mortes e mais de 100 mil casos confirmados laboratorialmente em todo o mundo.
Mas o número de 100 mil infectados "não reflete a situação atual da infecção", esclareceu a porta-voz.
A decisão de parar de divulgar os balanços com o número de infectados foi parcialmente motivada pelos "sintomas moderados" da maioria absoluta dos pacientes, que geralmente sofrem os sintomas da gripe durante uma semana, mas nem precisam de cuidados médicos.
A OMS também explicou que a contagem de casos não é essencial para avaliar os riscos da doença ou para controlar a sua aparição em países ainda não afetados.
De acordo com a OMS, os países com um grande número de casos deixaram de realizar testes de diagnóstico sistemáticos para concentrar seus esforços na contenção da pandemia.
A agência voltou a frisar que cabe aos governos nacionais decidir que medidas tomar, conforme as características da epidemia em cada país.
Argentina
Pelo menos 163 pessoas morreram em decorrência da doença na Argentina, o segundo país do mundo com mais casos de óbitos pela doença, segundo o ministro da Saúde, Juan Manzur.
As consultas nos centros de saúde de pacientes com sintomas da gripe "caíram em 30%, mas isto não significa que estejamos bem. Estamos melhor, mas o nível de alerta continua", afirmou Manzur.