Juvenal Machado é homem de mais de 50 anos; nasceu em Delmiro Gouveia, cidade do interior alagoano. Aos 15 anos foi para o Rio de Janeiro. Passou a cuidar de cavalos, e com pouco tempo já tinha aprendido a montar. Como numa história inacreditável, o menino nordestino se transformou no mais premiado jóquei do país. Levou cinco taças no Grande Prêmio Brasil. Era chamado de Garrincha do Turfe.
A história desse brilhante alagoano será contada em um documentário que tem roteiro e direção assinados por Tairone Feitosa e Hermano Figueiredo. O filme será lançado nos próximos dias 30 e 31, no Rio de Janeiro. Em Alagoas, o documentário será apresentado no dia 5 de outubro, no Teatro Gustavo Leite, em Maceió, e no dia 9, em Delmiro Gouveia.
O filme que retrata a vida do jóquei alagoano Juvenal Machado contou com o apoio do governo do Estado. Durante visita do governador Teotonio Vilela Filho ao município de Delmiro Gouveia, cidade natal do jóquei, foi anunciado o apoio de R$ 60 mil para finalização do curtametragem.
O governador ficou encantado com a história de Juvenal ao conhecer o acervo repleto de troféus e fotos que demonstram a trajetória de sucesso do alagoano no turfe nacional, com quatro mil vitórias em 32 anos de corridas. “O Juvenal é um exemplo de mais um alagoano e sertanejo que mostra a sua garra. É uma grande honra incentivar esse filme”, reforçou Teotonio.
“Só tenho a agradecer ao governo de Alagoas por esse incentivo”, frisou Juvenal.
Filme – A história do vaqueiro que deixou o sertão de Alagoas ainda na adolescência e transformou-se em renomado profissional de corridas de cavalos está sendo retratada no documentário “Lá Vem o Juvenal!”. O curta leva o mesmo nome do bordão que marcou a carreira do jóquei, criação de Hernani Pires Ferreira, locutor oficial de corridas no Hipódromo da Gávea.
Hermano Figueiredo explica que a película será um paralelo entre o mundo de glamour onde Juvenal viveu no Rio de Janeiro e o anonimato em Delmiro Gouveia. “É muito interessante esses dois mundos que o Juvenal vive, além da própria história de vida dele, que é fantástica. Foi um prazer enorme fazer parte desse projeto”, ressaltou o diretor.
Para o professor Edvaldo Nascimento, da Fundação Delmiro Gouveia (Fundeg), fazer a história do Juvenal é retratar a história de Alagoas. “Essa história do Juvenal é um resgate da história de Alagoas, de um sertanejo que venceu. Com esse apoio do governador estaremos retomando a finalização do filme”, explicou.