Na tentativa de fortalecer o trabalho da Pastoral da Criança no estado, a coordenadora internacional da Pastoral e assessora especial da Presidência da República, Zilda Arns, está em Alagoas proferindo palestras que incentivem a maior participação das lideranças comunitárias no combate à mortalidade infantil.
Segundo dados da Pastoral da Criança, Alagoas está abaixo da meta nacional de acompanhamento de crianças pobres. A média é de 17%, enquanto Alagoas atende apenas 11.136 das 119.268 crianças menores de seis anos, o que representa 9% da demanda.
Para Zilda, Alagoas precisa fortalecer os trabalhos e aumentar a atuação em defesa da criança pobre. “Alagoas ainda não atingiu a meta nacional e a minha vinda aqui é para fortalecer os trabalhos nas comunidades e as políticas públicas, tanto na Pastoral da Criança, quanto na do Idoso”, disse.
A coordenadora explicou ainda que já há registro de redução da mortalidade infantil no estado, com o trabalho da Pastoral da Criança, mas que é preciso fazer mais. “Queremos mais atuação, mais líderes comunitários e voluntários e aumentar atendimento”, comenta.
Zilda Arns é médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, além de coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa.
Durante sua participação no encontro da Pessoa Idosa, na sede da Associação do Ministério Público de Alagoas (Ampal) – em Jacarecica -, Zilda pediu mais atenção aos participantes das pastorais com relação ao tratamento com as crianças e idosos e destacou que a atuação das pastorais vai além da mortalidade, atinge também a cobrança por melhoria na qualidade da educação e da atenção à saúde para os pobres.
“Temos que cuidar da pessoa pobre para diminuir a injustiça social e, com isso, diminuir a violência nas comunidades. Precisamos cobrar melhoria na qualidade de ensino para as nossas crianças para mudar o atual quadro de violência”, completou.
Nesta quinta-feira, 6, Zilda participa da Campanha de Aleitamento Materno e reforça a campanha “Dormir de Barriga para cima é mais seguro!”.