‘Não sei onde está a polícia desse estado’, desabafa tia de universitário queimado

Flávia Duarte/Alagoas24HorasAvó de universitário diz que familiares estão abalados com a brutalidade do crime

Avó de universitário diz que familiares estão abalados com a brutalidade do crime

Rompendo o silêncio e demonstrando estar bastante abalada com a situação do seu sobrinho, o universitário Fábio Acioli Souza de Castro, Edilva Acioli Morais fez um desabafo emocionado no começo da tarde desta quinta-feira, dia 13, na porta do hospital particular onde o jovem está internado desde a última terça-feira, 13.

Edilva fez duras críticas ao aparelho de segurança do Estado. “Onde está o governo desse estado? A gente paga os impostos e nada de segurança”, desabafou, acompanhada de um tio do rapaz. Edilva explicou porque a família do jovem tem se mantido em silêncio desde o sequestro. Segundo ela, todos estão voltados exclusivamente para a recuperação do rapaz, que deve ser transferido ainda hoje para um hospital especializado no tratamento de queimados em Recife (PE).

A tia confirmou a informação divulgada pelo Alagoas24horas de que o jovem teve 85% do corpo queimado e que a orientação para a transferência teria sido da equipe médica que trata o rapaz. O estado de saúde do jovem ainda é considerado grave, mas não apresentou complicações.

A tia do universitário destacou, ainda, que a família acredita que Fábio tenha sido uma vítima aleatória dos bandidos. “Pelo comportamento do meu sobrinho acreditamos que estava no local errado, na hora errada.” E acrescentou, “soubemos que ele parou na banca de revista para comprar uns fascículos de inglês”.

E voltou a atacar, “É Deus, a gente e só, porque nossos impostos que deveriam ser destinados à segurança são ignorados”. “Se fosse o filho de um político ou de alguém grande já teriam pego os bandidos”, acusou Edilva Morais, que é tia materna de Fábio Costa.

No hospital, a movimentação é intensa de familiares e amigos, mas a postura da família é discreta com relação à imprensa. Outra integrante da família chegou a pedir que as declarações de Edilva fossem consideradas como um desabafo e que a família conta com a polícia para elucidar o caso.

Apesar disso, a tia do rapaz foi enfática, ‘onde estão os direitos humanos dos meu sobrinho?”

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