Pouco a pouco, a diretoria do Flamengo prova que não será mesmo fácil tirar Emerson ou qualquer outro jogador do clube. Em decisão inesperada, Marcos Braz, vice-presidente de futebol, anunciou na tarde desta terça-feira que a nova e mais robusta proposta do Al-Ahli, dos Emirados Árabes Unidos, por Emerson foi recusada, e ele cumprirá seu contrato de dois anos.
"Fizemos a análise pertinente em relação à parte técnica e financeira, e a oferta foi prontamente recusada. Emerson tem contrato conosco, uma multa rescisória de 6 milhões de euros, e só se alguém chegar com este valor é que não teria nem discussão. Abaixo disso, estará sujeito a nossa avaliação", esclareceu o dirigente.
A preocupação de Braz, agora, é que o Sheik entenda o Flamengo, já que até mesmo o jogador, antes balançado, teria aceitado transferir-se ao receber a promessa de que seu salário ainda aumentaria mais do que o inicial.
"Fizemos tudo com transparência. A proposta é que não chegou ao que queríamos (pouco mais de US$ 2 milhões, cerca de R$ 4 milhões). Emerson é experiente, espero que veja nossa posição. Não estamos fechando as portas, mas precisamos sair beneficiados", disse.
À espera do aval definitivo, Emerson treinou entre os titulares no Ninho. Até porque poderia se despedir contra o Cruzeiro, quinta-feira, no Maracanã.