Servidores federais cruzam os braços

Cerca de 1.500 trabalhadores do serviço público federal de todo o Brasil fizeram uma vigília em frente ao Ministério do Planejamento, em Brasília, com objetivo de conseguir uma reunião com para discutir o cumprimento de acordos. Eles conseguiram garantir uma audiência para sexta. Mas, de acordo com a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), o recuo do Governo provocou a reação dos servidores.

Ainda segundo a Condsef, vinte e uma categorias da sua base possuem acordos pendentes. O número de servidores, ativos e aposentados, que aguardam o cumprimento de algum acordo ultrapassa 500 mil. Esses servidores seguem mobilizados e preparam um Dia Nacional de Luta que acontece na próxima terça (25/08), e prevê paralisação de atividades e manifestações em diversos Estados. “Precisamos mostrar ao governo nosso poder de mobilização e que não vamos aceitar pagar pela conta da crise ou qualquer outra desculpa que tentem dar para que nossos acordos não sejam cumpridos”, afirmou Sérgio Ronaldo da Silva, diretor da entidade.

Em Alagoas, como desdobramento dos últimos acontecimentos na capital federal, a paralisação deve acontecer em todos os órgãos federais. Os servidores da SRTE no Estado já haviam aprovado em assembléia a greve no dia 25, neste sentido, o Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (SINTSEP) está convocando os servidores de todos os demais órgãos para frente deste, a partir das 8h.

SRTE

Os servidores da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Alagoas (SRTE) vão paralisar as atividades mais uma vez nesta terça-feira (25/08). A última paralisação aconteceu há quase um mês, quando os trabalhadores já reivindicavam o Plano de Cargos e Salários da categoria.
Passado um mês, eles continuam à espera do posicionamento favorável por parte do Governo Lula. Desde fevereiro de 2009 uma proposta de Plano de Carreira Específico está parada no Ministério do Planejamento. Entre reuniões adiadas e canceladas, nada é resolvido.

Ar condicionado quebrado no prédio sem circulação de ar por falta de janelas; devido ao elevador quebrado, pessoas com dificuldades de locomoção são obrigadas a subir escadas até o quarto andar – como é caso de uma funcionária gestante citada em assembléia dos trabalhadores; falta de água potável para os públicos da instituição; vasos sanitários quebrados podendo causar algum acidente; entre tantos outros sinais de precarização, são algumas das reclamações dos servidores.

Sem infra-estrutura adequada e sem salário digno para os funcionários, a população também é lesada.
O movimento conta com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (SINTSEP) e acontece a partir das 8h, em frente à SRTE no Estado, e segue o dia inteiro.

Fonte: Assessoria

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