Pressão da torcida não preocupa seleção.

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Em situação complicada nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, a Argentina alterou o local do jogo com o Brasil do Monumental de Nuñez, estádio que tradicionalmente recebe partidas da seleção local, para o Gigante de Arroyito, em Rosário, com a ideia de criar um caldeirão para receber os brasileiros. Os jogadores da Seleção, porém, não temem a pressão do estádio menor.

"A mudança de estádios foi feita para aumentar a pressão, mas o futebol é dentro de campo. Estamos pensando só nos onze jogadores da Argentina. Jogador de futebol que sente pressão não pode entrar em campo", disse o goleiro Victor na Granja Comary, durante a preparação da Seleção.

O meia Julio Baptista, da Roma, tem opinião similar com a do gremista, sem temer o "caldeirão". "Dentro de campo é outra história. É onze contra onze", comentou.

Os torcedores acampam desde sexta-feira em frente ao estádio para comprar ingressos para o jogo com o Brasil, que começarão a ser vendidos a partir de amanhã. Os argentinos compraram a ideia incentivada pelo treinador Diego Maradona e devem lotar o estádio, que tem uma capacidade de 41 mil pessoas.

O volante Gilberto Silva estranhou a troca de arenas, e acha que o feitiço pode virar contra o feiticeiro. "Se você não fizer bem o seu trabalho, a torcida pode virar contra. É estranho fazer isso, porque geralmente em clássicos do futebol mundial você tem que priorizar o conforto dos jogadores e do torcedor. Mas independente disso temos que ir e fazer nosso trabalho", disse.

O jogador também comentou não temer o Gigante de Arroyito, dizendo já estar habituado com esse tipo de estádio. "Para nós é excelente, estamos acostumados a jogar com grama rala e molhada. Não teremos dificuldades. Já jogamos em campos piores. Se a bola rolar direitinho será excelente para o espetáculo", considerou

Fonte: Terra

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