O número insuficiente de policiais militares na região Agreste do Estado foi tema de discussão durante a sessão plenária desta terça-feira, 1º de setembro. O assunto foi levantado pelo deputado Ricardo Nezinho (PTdoB), que representa a região. Ele se mostrou bastante preocupado com a questão e cobrou do governo do Estado a nomeação da reserva técnica da Polícia Militar para minimizar o problema, que, na sua visão, é um dos fatores que contribuem para o aumento da criminalidade, especialmente no município de Arapiraca.
De acordo com Nezinho, o contingente atual do 3º Batalhão da Polícia Militar, que atende o Agreste alagoano, não passa de 500 policiais. Segundo o parlamentar, em 1993 o batalhão possuía 1.500 policiais. “Hoje conta com 590. Desse número, uma média de 90 a 100 militares tiram licença. Ou seja, na ativa ficam cerca de 500 policiais, para cobrir 15 municípios, com um total de 500 mil habitantes”, contou o deputado, lembrando que o mínimo recomendado pela Organização das Nações Unidas é de um policial para cada grupo de 250 habitantes.
“Dessa maneira, fica difícil fazer uma segurança pública eficiente. Hoje o índice de violência em Arapiraca é realmente assustador”, observou Nezinho. Os deputados Gilvan Barros (PMN), Paulo Fernando dos Santos, o Paulão (PT) e Antonio Albuquerque (sem partido) foram solidários ao pronunciamento do colega.