A 15ª edição do Grito dos Excluídos em Maceió não teve a adesão esperada pelos seus organizadores. A expectativa era de que várias categorias de servidores aderissem à mobilização, que reúne as pastorais sociais, movimentos ligados aos sem-terra, além da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
A concentração ocorreu na Praça Dom Pedro II, em frente à Assembleia Legislativa de Alagoas. Os manifestantes seguem pelas ruas do Centro até o Palácio República dos Palmares e ao prédio do Tribunal de Justiça de Alagoas, onde encerram as atividades com um ato público.
De acordo com o representante da CUT/Alagoas, Isak Jackson, os servidores públicos foram convidados a integrar a mobilização, cujo tema este ano é “O Brasil que queremos e o Brasil que não queremos”.
A pauta da mobilização defende as reformas políticas, econômica, agrária, além de investimentos na saúde, educação e segurança e o combate à corrupção em todos os segmentos.
Segundo a coordenadora das pastorais sociais da Arquidiocese de Maceió, Gedalva Queiroz, a expectativa dos organizadores é de que mais de duas mil pessoas participem da caminhada. Servidores da Educação, Polícia Civil, entre outras categoriais são aguardadas durante o percurso.
O policiamento de trânsito e ostensivo foi reforçado em várias ruas do Centro, no entanto, vários congestionamentos já podem ser observados.