Um homem – identificado como Claudevan Silva dos Santos, de 30 anos – acusado de assalto, levou a pior na manhã desta sexta-feira, dia 11, após ser atropelado e espancado por suas vítimas na Avenida Amélia Rosa, no bairro de Jatiúca, nas imediações de uma faculdade particular.
De acordo com o depoimento das vítimas, o acusado abordou um grupo de quatro estudantes universitárias, que seguiam para uma clínica de reabilitação na Rua Luiz Gonzaga Coutinho, transversal da Avenida Amélia Rosa, onde fariam aulas práticas. Claudevan, que estava de bicicleta e com um revólver calibre 22, teria apontado a arma para as universitárias e exigido que elas entregassem os telefones celulares.
Uma das estudantes teria se desvencilhado do grupo e pedido a ajuda de motoristas que trafegavam na avenida. Um jovem – que não teve a identidade revelada – percebeu a ação do criminoso e jogou seu veículo contra Claudevan, que foi atropelado, imobilizado e agredido.
As agressões só teriam cessado com a intervenção de um policial civil do Tigre, que deu voz de prisão e acionou o reforço policial. O acusado foi encaminhado para a Delegacia do 2º Distrito Policial, onde está sendo autuado.
Enquanto aguardava ser removido, Claudevan foi reconhecido por mais quatro vítimas, que haviam sido roubadas por ele. De acordo com todos os depoimentos, o acusado costuma aguardar nas imediações da faculdade, onde escolhe suas vítimas e realiza os assaltos. Oito estudantes teriam reconhecido o acusado e estão formalizando a queixa.
Em entrevista à reportagem do Alagoas24horas, Claudevan negou qualquer envolvimento em ilícitos. Disse ser trabalhador e alegou que foi espancado. O acusado também não soube explicar a origem do revólver encontrado em seu poder. Segundo ele, “a arma apareceu lá”.
Claudevan disse, ainda, morar em Matriz do Camaragibe e que vem a Maceió vender CDs e DVDs e que estaria hospedado na residência da mãe, no Jacintinho. Apesar das alegações, todas as vítimas afirmaram reconhecer o acusado.