Em alguns momentos do Campeonato Estadual, na disputa da Copa do Brasil e em boa parte do Campeonato Brasileiro da Série C, o técnico José Luiz Mauro, o Vica, foi contestado, sobretudo pela imprensa da capital, por insistir em jogar com o esquema 3-6-1, considerado pelos críticos um sistema excessivamente defensivo. Entretanto, na conquista do Alagoano, nos dois empates (ambos 1×1) com o Vitória e a eliminação da Copa do Brasil nos pênaltis, e agora na conquista da vaga para a Série B e lugar na final da Terceira Divisão, contra o América-MG, Vica não abriu mão da maneira de o Alvinegro atuar: jogou no 3-6-1 e mandou recados para setores da imprensa.
“Quem escala o meu time sou eu. Respeito as opiniões contrárias, mas não as escuto”, declarou o treinador, quando o ASA empatou com o Rio Branco, por 1×1, nas quartas-de-final, em Arapiraca. A teimosia de Vica deu certo e o time arapiraquense se classificou para a Segunda Divisão em 2010 e se credenciou à final da Série C, contra os mineiros.