Servidores do Hemocentro de Alagoas (Hemoal) realizaram uma paralisação de advertência, por cerca de uma hora, na manhã desta quarta-feira, dia 23, para exigir um posicionamento do secretário de Saúde, Herbert Motta, sobre o pagamento da produtividade dos servidores do Hemoal e do Hemoar (Hemocentro de Arapiraca), relativos a agosto, que não teriam sido pagos.
Além do abono, anunciado pelo secretário de Saúde e pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), que seria de R$ 130, para o nível elementar, R$ R$ 140, para o médio, e R$ 240 para o superior, que não foi pago – devido a problemas técnicos – os servidores ainda questionam o pagamento da produtividade, uma vez que a Secretaria estaria tentando tornar fixa este adicional, o que contrariaria o interesse dos servidores.
Os manifestantes alegam, ainda, que os servidores do nível médio estão há anos sem receber reajuste e que os salários, de R$ 625,00, estariam defasados diante do teto nacional de R$ 1.500,00. Após a paralisação, uma comissão de três servidores foi formada para uma reunião com o secretário Herbert Motta.
Os servidores, no entanto, exigem a definição de uma data para o pagamento do abono, que deveria ter ocorrido na última sexta-feira e ainda não foi divulgada uma data oficial para o repasse dos recursos. Outro ponto questionado na mobilização diz respeito ao reajuste anunciado no ano passado, de 30%, que seria dividido em 12 parcelas, e que os servidores alegam não ter recebido.
Apesar da mobilização, a coleta de sangue no órgão permanece normal. "Nossa intenção não é prejudicar a população. Temos consciência da importância do nosso trabalho, contudo precisamos de uma definição", afirmou uma servidora.