Polícia apresenta quadrilha acusada de assaltos a bancos e sequestros

Flávia Duarte/Alagoas24Horas

Geranildo Gomes de Sá

A cúpula da Polícia Civil de Alagoas apresentou no final da manhã desta quinta-feira, 24, cinco integrantes de uma suposta organização criminosa que agia em Alagoas e Pernambuco. Os integrantes do bando foram presos esta semana, em Novo Lino, Maceió e Flexeiras. Dois elementos ainda estariam foragidos.

Pesa contra o bando a acusação de crimes de extorsão mediante sequestro, formação de quadrilha, assaltos a bancos, assaltos em rodovias, entre outros. Os integrantes foram identificados como José Roberto Santos (Neno), Cícero Antonio da Silva (Negão), Ailton José de Oliveira Silva (Irmão ou Índio), Geraldino Gomes de Sá (Nildo) e Cícero Batista Lima da Silva (Pernambuco), apontado como líder da organização criminosa.

Integrantes da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) e do setor de inteligência da Secretaria de Defesa Social teriam chegado aos acusados após um sequestro frustrado ocorrido no dia 8 de setembro, quando um casal foi interceptado na rodovia que corta a cidade de Maribondo.

O casal foi levado pelo bando para uma construção rudimentar em meio ao canavial e foi torturado por 24 horas, até que a presença do bando foi detectada durante um sobrevoo do helicóptero da Defesa Social. Após perceber a presença da polícia, o bando teria abandonado as vítimas, que foram salvas sem pagamento de resgate.

A partir deste momento se iniciou uma investigação que resultou na prisão de José Roberto Santos, na cidade de Novo Lino. Os demais comparsas foram presos em Maceió e na BR 101, nas imediações de Fleixeiras.

Ainda segundo a Polícia Civil de Alagoas, Geranildo Gomes de Sá já teria sido condenado pela justiça alagoana por assalto à agência do Banco do Brasil de Major Isidoro, em 2002, e cumpria pena em regime semiaberto. Nildo também é acusado de assaltar a agência do BB em Salgueiro (PE). Sobre as acusações, Nildo disse que só fala em juízo.

Já Cícero Batista, conhecido como Pernambuco, apontado como líder do bando, negou veementemente todas as acusações que lhe foram feitas e disse trabalhar como pintor. A única arma apreendida com os acusados estava exatamente de posse de Pernambuco.

Outros crimes que pesam contra o bando são o sequestro de uma empresária, filha do ex-prefeito de Palmares (PE), e um assalto em Xexéu.