Petkovic voltou ao Flamengo em junho e gerou desconfiança sobre o que ainda poderia produzir no futebol. Técnico na ocasião, Cuca disse que ele estava no fim da fila entre suas opções. O novo fornecedor de material esportivo do clube usou Pet como modelo na apresentação do uniforme, mas não pensava em ter lucro com o gringo. O jogador teve boas atuações, virou titular, fez gols e obrigou a Olympikus a rever seus conceitos e lançar um plano de emergência: colocar já na próxima semana milhares de camisas de Petkovic com o número 43 nas lojas.
Atualmente, são vendidas apenas camisas sem numeração ou a 10 de Adriano. Aliás, Pet queria atuar com o número do craque, mas não viu problema em adotar o 43, que corresponde ao tempo de jogo em que fez o gol sobre o Vasco, em 2001, que resultou no tricampeonato estadual e colocou o gringo na moda.
A estratégia da empresa teve de ser modificada e vai render ainda mais lucros para o clube, já que a expectativa é grande, pois Pet tem forte apelo com a torcida, assim como o número 43, por ser diferente do habitual. A camisa 10, independentemente do jogador que esteja usando, já é recordista de venda, pela mística que tem na Gávea.
Apresentado na quarta-feira, Gil já exaltou Petkovic como um modelo a ser seguido. "Jogadores como ele são exemplos e mostram que, quem sabe jogar, não esquece nunca", destacou o atacante.
Em três meses, já foram vendidas 600 mil camisas novas. O Flamengo ganhou cerca de R$ 1,5 milhão em royalties.
Acordo indefinido
Dirigentes do Flamengo tentam costurar um acordo entre a fornecedora de material esportivo e a nova patrocinadora, a Ale, rede de postos de combustíveis. A ideia seria uma parceria para que as camisas fossem vendidas nos postos. As conversas ainda não evoluíram pois, inicialmente, a Ale fechou o patrocínio até dezembro, mas já demonstrou interesse em prorrogá-lo em 2010.