A Polícia Civil de Alagoas deve dar início nesta sexta-feira, dia 23, às investigações sobre a morte do ancião Adelmo Ferreira da Silva, de 77, ocorrida em circunstâncias ainda não esclarecidas na noite desta quinta-feira, 22, na sua residência, localizada na Rua Formosa, no bairro de Ponta Grossa.
De acordo com informações colhidas pela reportagem do Alagoas24horas junto a familiares da vítima, a companheira de Adelmo Ferreira teria ateado fogo à residência do casal. Luísa Sampaio de Fátima, de 82 anos, também teve o corpo queimado e foi internada no Hospital Geral do Estado, após receber os primeiros atendimentos de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Ainda segundo familiares, Adelmo Ferreira seria paraplégico e não teve qualquer chance de se salvar. As informações foram repassadas à reportagem por uma mulher que se identificou como nora das vítimas. Ainda não se sabe, no entanto, as motivações para o incêndio, embora o mesmo familiar tenha afirmado que esta não teria sido a primeira vez que Luísa pôs fogo na residência da família, em decorrência de problemas psicológicos.
O incêndio mobilizou os moradores da rua, que antes mesmo da chagada do Corpo de Bombeiros utilizaram mangueiras, baldes para tentar conter o incêndio. O corpo de Adelmo Ferreira foi encaminhado para o Instituto Médico Legal Estácio de Lima, onde será submetido à necropsia e posteriormente liberado para sepultamento.
De acordo com a assessoria de comunicação do HGE, Luísa Sampaio está consciente e apresenta queimaduras de nível médio nos membros superiores do corpo. Apesar do estado estável, os médicos consideram a situação grave devido à idade da paciente. Anda não foi realizada nenhuma avaliação do quadro psicológico da paciente.
Sem intenção
Em contato com a reportagem do Alagoas24horas, a neta da vítima, Stella Sampaio negou que a avó atenha ateado fogo à casa da família. Ela disse, ainda, que Adelmo não seria paraplégico e sim diabético e que teria problemas de locomoção.
A neta confirmou que a ainda não se sabe a origem do incêndio, mas descarta que a avó possa ter sido a autora, uma vez que ela só sobreviveu graças a ajuda de um vizinho, identificado como Gilson.
Atualizada às 8h37