Servidores da Saúde, desta vez ligados à Maternidade-Escola Santa Mônica, realizam mais uma mobilização na manhã desta terça-feira, dia 27, para exigir o pagamento da produtividade e AIHs, que não estariam sendo repassados há mais de três meses.
Os servidores alegam que os recursos deveriam ser pagos pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), com recursos repassados pela Secretaria Estadual de Saúde, o que não estaria ocorrendo. De acordo com o integrante do Conselho Estadual de Saúde, Benedito Alexandre, o atual reitor da Uncisal, André Falcão, teria apresentado uma tabela para o conselho sem, contudo, possuir os recursos.
Falcão deixa o cargo nesta quarta-feira, 28, após o fim do seu mandato. Assume a professora Rozangela Maria de Almeida Fernandes Wyszomirska, eleita em agosto deste ano.
A situação é semelhante em outros órgãos ligados à saúde no Estado. Servidores do Hemoal, Hospital Geral do Estado, entre outros, já ameaçaram paralisar as atividades devido ao não pagamento da produtividade. O governo, por sua vez, alega que a implantação se dá de forma gradativa.
Na Santa Mônica, os servidores anunciaram uma paralisação de advertência de 24 horas sem, contudo, interromper o atendimento à população, uma vez que a greve não atinge os médicos, que já garantiram o pagamento da produtividade. Os servidores se concentram na porta da unidade de saúde e deverão sair em caminhada até o prédio-sede da Sesau.