NOVA YORK – O grupo financeiro americano CIT, responsável tradicionalmente pelo financiamento às pequenas e médias empresas, anunciou neste domingo que se colocará sob a proteção da lei de falências (Capítulo 11).
"O Conselho de administração aprovou a proposta de entregar, voluntariamente, um dossiê sobre sua situação ao tribunal de falência do distrito sul de Nova York", diz o grupo em comunicado.
Com os ativos do CIT avaliados em US$ 71 bilhões, trata-se da quinta maior quebra da história dos Estados Unidos, após as do Lehman Brothers (2008), Washington Mutual (2008), WolrdCom (2002) e General Motors (2008).
As dificuldades do grupo se intensificaram em julho, uma vez que deveria expirar, em agosto, uma parcela de um bilhão de dólares de sua dívida obrigatória, que não estava preparado para refinanciar. O CIT recusou uma nova injeção de recursos federais por Washington, após ter recebido US$ 2,3 bilhões em dezembro.
O CIT informou que cerca de 90% do detentores de bônus aprovaram o plano, que irá permitir ao grupo reduzir sua dívida em US$ 10 bilhões, cortar seus requerimentos de liquidez nos próximos três anos e "acelerar seu retorno a lucratividade".
O CIT também pediu aos detentores de bônus que votassem sobre um plano de troca de dívida, mas revelou que não conseguiu adesão suficiente para seguir adiante com este plano em particular.