Barrichello se compara a Frank Williams

Terceiro colocado no Mundial de 2009 e recordista de corridas disputadas na Fórmula 1, Rubens Barrichello mostrou novamente nesta quinta-feira que está extremamente satisfeito com a atual fase em que atravessa na carreira. Aos 37 anos e sem fazer planos de aposentadoria, o experiente piloto destacou seu perfil "raçudo" pelo desejo de permanecer na categoria depois de tanto tempo e comparou a característica aos integrantes da nova equipe e seu futuro chefe, Frank Williams.

Ainda com contrato em vigor com a Brawn GP, o brasileiro foi liberado pela antiga escuderia para alguns acertos com a Williams e as primeiras conversas com seus novos companheiros, fato que só aumentou seu otimismo sobre o futuro. "Estou realizando um sonho. A equipe é muito bem preparada e conta com pessoas raçudas. É uma equipe que vive muito para dentro da pista", disse o piloto, em entrevista concedida na capital paulista.

Prestes a testar o simulador da escuderia pela primeira vez, em atividade marcada para dezembro, Barrichello comparou a vontade de trabalhar da Williams com seu desejo de pilotar na Fórmula 1, categoria que integra desde 1993, com passagens por seis equipes diferentes (Jordan, Stewart, Ferrari, Honda, Brawn GP e agora Williams). "Entro na pista de manhã e quero só sair à noite. Automobilismo total e na veia", brincou.

Outro fator que o motiva na temporada de 2010 é a oportunidade de trabalhar ao lado de Frank Williams. Ao dizer que "é um orgulho" fazer parte da equipe, Barrichello disse que tem ótimo relacionamento com o novo chefe e comparou sua história no automobilismo com a do dono da escuderia. "Ele me liga uma vez por semana e é como eu. Poderia ja ter largado (a Fórmula 1) pelas tristezas e alegrias, mas está lá com raça, querendo saber de seu piloto quando vai visitar a fábrica de novo", disse.

Ao falar de suas conversas com Frank, o brasileiro contou um fato curioso que ocorreu nesta quinta-feira e divertiu os jornalistas presentes na entrevista. "Quase fui multado hoje porque tive que parar o carro na Marginal para atendê-lo. Atendi porque é o Frank Williams, vai que a ligação cai", explicou o piloto, que admite estar lendo um livro sobre a vida e trajetória do dono da Williams.

Fonte: Terra

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