O piloto brasileiro Rubens Barrichello está em estado de graça. Empolgado pela boa campanha que fez com a Brawn – esteve na disputa pelo título até a penúltima corrida e terminou em terceiro no Mundial de pilotos – ele elege 2009 como o melhor ano de sua carreira. Melhor até do que os cinco que esteve na Ferrari, a primeira equipe pela qual teve chances de vitória.
"A aliança com a Williams vem em um momento excelente. Estou voltando a poder almejar algo e vivo um momento vencedor. Quando saí da Ferrari (em 2005) achei que seria difícil ganhar de novo. Isso (o ano de 2009) prova que você tem de sonhar e almejar. Foi uma conquista muito grande. O ano na Brawn foi mais importante do que os anos da Ferrari", disse Barrichello durante a inauguração da Febragolfe, feira destinada ao golfe, organizada por ele.
Uma de suas paixões, Barrichello comemora o fato de o golfe ter virado esporte olímpico – a estreia em Olimpíada em 2016, no Rio de Janeiro -, mas acredita que não conseguirá ter um envolvimento muito grande com a disputa.
"Não sei se consigo ter um envolvimento maior, gostaria de ter. Mas até a Olimpíada o golfe vai mostrar seu crescimento", disse o piloto que aproveitou para tirar uma casquinha de Lewis Hamilton: "O mais assíduo é o (Heikki) Kovaleinen. (Lewis) Hamilton jogava, mas parou pela pressão de dar tacadas ruins", brincou.
Mas sobre a sua nova casa, a Williams, Rubens Barrichello mostra empolgação apesar de dizer, repetidas vezes, que está com o ‘pé no chão" quando perguntado se ele entrará na disputa pelo título.
"Se o carro nascer bem, eu espero conquistar o título. Mas o começo é com o ‘pé no chão’. A minha meta é sempre ganhar todas as provas. Só assim consegui chegar ao meu primeiro pódio", disse o piloto na torcida para que 2010 seja melhor do que o ano que está acabando.
"Sempre me dei chances de melhorar e espero que (2010) seja um ano melhor do que este. O dia que eu cair um pouco e sentir que não dá mais para melhorar, eu paro", disse.