O Conjunto Selma Bandeira, localizado no Complexo Benedito Bentes, completou na semana passada três meses de implantação do policiamento comunitário. Desde o dia 12 de agosto deste ano, quando o projeto-piloto foi iniciado, somente um homicídio foi registrado tendo como causa uma briga familiar.
Diariamente, quatro equipes de policiais militares percorrem as ruas do Selma Bandeira para colherem informações acerca dos principais problemas enfrentados pelos moradores, seja na área de segurança pública ou em qualquer outra área onde sejam detectadas deficiências quanto a prestação de serviços públicos. A PM atua como intermediadora, levando para outros órgãos do Estado as principais reinvidicações. A intenção é aproximar ainda mais o policial militar dos moradores e de uma forma mais participativa dentro da comunidade.
Ao todo, já foram realizadas 618 visitas a residências e vários outros projetos implantados pela Polícia Militar em parceria com entidades e a comunidade local. Uma das medidas que vem surtindo efeito positivo é a mediação de conflitos devido ao som alto nas casas. Na base comunitária do Selma Bandeira, os moradores se reúnem para discutir a melhor forma de resolver o problema e se comprometem a abaixar o volume do som.
Também, a promoção de ações sociais tem ajudado pessoas carentes do conjunto, como é o caso de Cláudio Felipe, de apenas 9 anos. Ele, que é deficiente físico, estava sem cadeira de rodas e recebeu uma nova. Já Paulo Dias da Silva, 50, está impossibilitado de se movimentar e recebeu uma cama hospitalar com colchão ortopédico, além de uma cadeira de banho. Todos os equipamentos foram doados por uma igreja local procurada pela PM.
Ainda, uma parceria entre a Clínica de Olhos Santa Luzia e a Polícia Militar, estará realizando neste mês exames gratuitos para a verificação de cataratas nos moradores. Outro projeto tem como objetivo a mobilização de crianças e adolescentes na prática de atividades esportivas com o intuito de ocupá-las e assim, saírem da ociosidade.