Feira Solidária promove inclusão social

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Os agricultores dos territórios do médio e alto sertão de Alagoas participam da I Feira de Economia Solidária, nos dias 10 a 12 de dezembro na Praça da Igreja da Vila, em Delmiro Gouveia. A feira será constituída de 30 empreendimentos e tem o objetivo de promover e estimular o consumo de bens e serviços produzidos da agricultura familiar. Além de expor os produtos, os 60 agricultores participarão de oficinas educativas e apresentações culturais da região.

A feira é resultado do único projeto aprovado no Estado, no segundo edital 04/2009 para Feiras Microrregionais de Economia Solidária, realizado pelo Centro de Desenvolvimento Comunitário de Maravilha (Cdecma). A instituição faz parte da Articulação do Semi-árido (ASA) e do colegiado do território do médio sertão.

A realização da feira acontece através do Projeto Nacional de Comercialização Solidária da União Brasileira de Educação e Ensino (UBEE) e Instituto Marista de Solidariedade com o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego, e está sendo organizada pelo Cdecma.

Produção dos agricultores

Além de enfrentar as dificuldades do clima seco, com pouca chuva na região, solos rasos e muitas vezes pedregosos, os agricultores do médio e alto sertão, também são excluídos com a assistência técnica do estado de Alagoas. A falta de assistência técnica diminui a produção.

Mas, com muito esforço eles criam os animais, trabalham com apicultura, reciclagem, artesanato, plantam e colhem hortaliças e frutas, porém encontram dificuldades para comercializar o que conseguem produzir.

Na I feira de Economia Solidária os agricultores têm a oportunidade de divulgarem e comercializarem uma variedade de produtos.

Projeto de Comercialização

O projeto para apoiar a comercialização dos territórios no estado de Alagoas está sendo implantado, sob a coordenação da Associação de Agricultores Alternativos (AAGRA) e conta com o financiamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT). Porém, para comercializar com quantidade e qualidade, os agricultores precisam de assistência técnica do Estado.

Fonte: Assessoria

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