O presidente do Sindpol, Carlos Jorge da Rocha, e o diretor Jurídico, Stélio Pimentel Junior, foram recebidos pela presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Elisabeth Carvalho, depois do ato público de protesto, realizado em frente ao tribunal, no início da tarde desta quarta-feira, dia 2.
Os sindicalistas foram cobrar celeridade no julgamento de 12 ações trabalhistas dos policiais civis, como horas-extras, retroativo da diferença do enquadramento dos policiais do último nível, revisão salarial, reajuste da carga horária, retroativo da equiparação salarial, da mesma forma como ocorreu no julgamento da greve de 72 horas da categoria.
O presidente do Sindpol, Carlos Jorge da Rocha, também solicitou que a desembargadora abrisse o canal de negociação junto ao governador Téo Vilela. O sindicalista destacou que a sociedade alagoana não pode mais viver com tanta violência no Estado, e que as autoridades devem pensar na população carente. “Temos que aprofundar as discussões sobre Alagoas. Não podemos mais aceitar que os jovens se acabem, e a gente está na condição de não poder protestar contra isso”.
O diretor Jurídico do Sindpol explicou que o Plano de Cargos, Carreira e Salários não terá impacto financeiro imediato. Ele informou a revolta da categoria com o governo do Estado que concedeu reajuste salarial em setembro aos delegados, mas nega aos policiais civis.
A presidente do Tribunal disse que irá analisar as ações judiciais do sindicato. Ela solicitou que o Sindpol encaminhasse todos os processos e a pauta de reivindicações. A desembargadora se comprometeu em agendar uma nova audiência com o governador e o Sindpol ainda esta semana.