O ex-governador Ronaldo Lessa esteve neste sábado, 5, em União dos Palmares, participando de ato de filiação de novos membros do Partido Democrático Trabalhista, agremiação que preside no Estado. Dezenas de pessoas assinaram ficha de ingresso no PDT: “o trabalho de estruturação do partido prossegue em todo o Estado. Estamos percorrendo Alagoas ouvindo a sociedade e acolhendo os que se identificam com os ideais do PDT e se opõem ao atual governo”, disse Lessa.
Lideranças políticas da região estiveram presentes numa casa de eventos da cidade. O representante da Associação dos Transportes Complementares de Alagoas, em Atalaia, Robério Ferro, provocou aplausos quando disse que a categoria estava como o Estado, azul: “estamos todos azul de fome com a insensibilidade desse governo”, disse Robério. Lessa concordou e disse que o “azul” é extensivo a grande parte da sociedade. Segundo Lessa, o governo não está interessado no povo: “o governo está de costas para a população, está na contramão e Alagoas sofre com isso”.
Ronaldo Lessa aproveitou a oportunidade para esclarecer que não iria rebater afirmações do governador Téo Vilela que o acusou de privilegiar apenas prefeitos amigos durante seus dois mandatos: “a própria Associação dos Municípios de Alagoas pode responder a isso. Durante, o meu governo, Arapiraca, por exemplo, administrada por Célia Rocha, que fazia oposição, foi atendida em seus pleitos, sem discriminação”, afirmou. “Faço política respeitando a todos, sem retaliação”.
Lessa voltou a dizer que é candidato ao Senado e destacou que a frente de partidos formada em oposição ao atual governo segue em frente: “não podemos nos dividir. Vamos achar um candidato único que pode ser Cícero Almeida, bem situado nas pesquisas, ou eu mesmo, mas não podemos apressar o processo. É importante que a sociedade participe dos debates e estamos abertos para ouvi-la”, enfatizou. Ronaldo Lessa disse também que pelo bem de Alagoas está aberto, inclusive, a composição de uma chapa com Almeida: “ele é forte em Maceió, eu no sertão. A chapa pode ser formada, mas as negociações políticas futuras definirão o rumo que tomaremos”, concluiu Lessa.
Na segunda-feira, Ronaldo Lessa vai ao sertão e visita o Instituto Xingó, em Piranhas.