Alagoas registra mais de cinco homicídios/dia em 11 meses

A Secretaria de Defesa Social do Estado divulgou em sua página eletrônica (www.seds.al.gov.br) as estatísticas oficiais sobre os crimes registrados de janeiro a novembro de 2009 em Alagoas.

As estatísticas estavam sem atualização desde agosto deste ano, conforme atestou o Alagoas24horas em matéria publicada no último dia 10. Segundo as estatísticas oficiais, foram registrados 1.841 assassinatos em 11 meses do ano, destes, 33 latrocínios (matar para roubar) e dez homicídios culposos. Os números se referem a todo o Estado.

Além destes, segundo o Sistema de Serviços Policiais (Sispol) – fonte utilizada pela Seds – foram registrados 230 homicídios culposos por acidentes de trânsito. As estatísticas não incluem o mês de dezembro.

O Instituto Médico Legal de Maceió, por sua vez, registrou – até esta quinta-feira, dia 31, a entrada de 2.274 corpos (incluindo vítimas de mortes naturais, acidentes, suicídios, entre outros). Os crimes no estado, segundo a Secretaria de Defesa Social, estariam distribuídos entre a capital (756), regiões metropolitanas (185) e interior (857).

Ainda segundo as estatísticas oficiais, foram registrados 8.741 furtos, 177 assaltos a coletivos urbanos, 434 furtos de veículos e 1.366 roubos de veículos, 50 sequestros, 36 roubos a banco, 154 estupros, 411 prisões por tráfico de drogas e 669 autuações por porte ilegal de arma.

Os dados contabilizados até o mês de novembro – no que diz respeito a homicídios – ainda não ultrapassam os números apresentados no balanço de 2008, quando foram registrados 2.064 assassinatos em todo Alagoas.

Contabilizando as mortes relatadas pelo Alagoas24horas, o estado fecha o ano com 1.961 mortes violentas. Este número, no entanto, deve ser maior, uma vez que o Alagoas24horas não tem acesso às informações de todos os crimes violentos no Estado.

Em entrevista à imprensa, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) reconheceu a gravidade do problema e disse estar trabalhando, dentro das limitações orçamentárias do Estado, para minimizar a violência. "Os números são reais, é um estudo de cruzamento de dados perfeitos. É com transparência que podemos resolver o problema. O Governo não manipula dados, sejam sociais ou econômicos".

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