Organizada por um grupo de cristãos, a Marcha Estadual da Cidadania em Defesa da Vida, reuniu mais de mil pessoas em uma caminhada contra o abordo pela orla de Pajuçara.
A marcha se iniciou às 16 horas, em frente ao Hotel Enseada, e visa sensibilizar a sociedade – com base em argumentos religiosos – pela defesa da vida e pela não legalização do aborto.
Segundo Ricardo Santos, um dos organizadores do evento, a legalização do aborto interessa a alguns segmentos, como o Governo Federal, fazendo coro com alguns países ricos interessados no controle populacional dos países pobres como o “Fundo das Nações Unidas para a População e para Mulher” e organismos internacionais, como a Federação Internacional de Planejamento Familiar (IBPF), que tem filiais espalhadas em mais de 180 países, inclusive o Brasil (BENFAM).
Segundo a comissão organizadora (composta por católicos, espíritas, evangélicos e outras denominações), legalizar o aborto é optar pela exclusão, pois a vida humana começa na fecundação. Baseados em argumentos científicos no campo da Embriologia e da Genética, estudiosos afirmam que a vida humana individual se inicia quando os 23 cromossomos masculinos transportados pelo espermatozóide se encontram com os 23 cromossomos do óvulo da mulher, definindo todos os dados genéticos já presentes. “É por isso que somos defensores da vida e não queremos que em nosso país o aborto seja legalizado”, explicam os membros da comissão.
A Marcha contra a Legalização do Aborto é uma a forma encontrada de mobilizar a sociedade e mostrar às autoridades que o brasileiro é contra a legalização. “Chegou à hora de ocuparmos as ruas e manifestar de maneira calma, pacífica, clara e ordeira o nosso repúdio e nossa indignação a estas tentativas de criar uma lei que atente contra a vida do nascituro”, enfatiza Santos.