Afastamento dos deputados

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Integrantes de entidades de classe e representantes de instituições da sociedade alagoana estiveram, na tarde desta quarta-feira, no Ministério Público de Alagoas, para manifestar apoio ao procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca, que na última segunda-feira entrou com ação cautelar preparatória de ação civil de responsabilidade por atos de improbidade administrativa supostamente cometidos por dez deputados estaduais.

De acordo com a presidente da Associação dos Defensores Públicos, Norma Negrão, assim como o Ministério Público de Alagoas cumpriu seu papel perante a sociedade, a associação espera que o Judiciário também se posicione de forma rápida. “Todos tem que cumprir seu papel junto ao Estado e a vontade deste está elencada no rol de atribuição de cada cargo público”, afirmou.

O presidente da Associação dos Magistrados, Maurílio Ferraz, afirmou ao procurador geral de Justiça que vai pedir celeridade do judiciário na ação proposta pelo MP. Já o procurador do Estado, Francisco Malaquias, entendeu que a presença das entidades para apoiar o Ministério Público está mostrando à sociedade que as instituições estão alertas.

Para o representante do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Everaldo Patriota, o Ministério Público cumpriu seu papel de modo destemido e conta com o apoio de toda a sociedade. “Essa oportunidade é única. Esperamos que sejam punidos os responsáveis com a perda dos direitos políticos e que o erário público seja recuperado”, enfatizou.

O presidente da Ampal, Eduardo Tavares, afirmou que é importante todos estarem juntos e que a associação estará sempre a disposição do MP alagoano, que tem a missão de buscar sempre a verdade dos fatos. O representante do Grupo Independente dos Advogados de Alagoas, Felipe Cavalcante, também manifestou apoio ao procurador-geral de Justiça e aproveitou a oportunidade para agradecer ao MP por esclarecer de forma contundente, através dos promotores de Justiça Jamyl Barbosa e Marluce Falcão, ao Movimento contra à Criminalidade sobre as ações de investigação que desencadeou a Operação Taturana.

Na ocasião, o procurador-geral de Justiça agradeceu o apoio dos representantes das entidades e instituições, afirmando que esta atitude demonstra espírito de cidadania. “É um momento histórico que exige, volto a afirmar, coragem cívica para servir a sociedade alagoana. Deste modo, a nossa preocupação é com a celeridade do Judiciário, pois a ação exige decisão imediata”, ressaltou Fonseca.

Fonte: Assessoria MP

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