MLST pode levantar acampamento na sexta-feira

Sionelly Leite/Alagoas24horasTrabalhadores podem ir embora na sexta-feira

Trabalhadores podem ir embora na sexta-feira

Os representantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) saíram da reunião com a comissão de negociação do Governo esperançosos. Dos 21 pontos de reivindicação apresentados pelos trabalhadores, 15 serão atendidos, conforme garantiu o secretário do Gabinete Civil Álvaro Machado.

A informação é do coordenador estadual do MLST, Marcos Antônio, o Marron. Ele disse que durante a reunião representantes de diversos órgãos do Estado se comprometeram com uma série de obras de infra-estrutura que beneficiarão 21 assentamentos em diversos municípios de Alagoas.

“O secretário Álvaro Machado afirmou que a ação é um compromisso do Estado e que irá acompanhar pessoalmente a realização das obras nos assentamentos. A atitude do Governo nos alivia, já que parece que começaram a entender que a reforma agrária não é caso de polícia, mas de desenvolvimentos do trabalhador sem terra”, ressaltou Marron.

A idéia dos coordenadores do Movimento é construir creches, escolas, espaços de lazer, posto de saúde que transformem os assentamentos em comunidades de agricultura familiar. “Além das obras, o Governo garantiu apoio nos eventos realizados pelo Movimento em Alagoas, como as feiras da reforma agrária”, disse.

Calendário

O MLST volta a se reunir amanhã às 10h, na Serveal, onde deverá discutir os projetos e liberação de recursos para o início das obras.

Na quinta-feira, 14, os trabalhadores realizam uma audiência pública, na praça Sinimbu com o Instituto de Colonização de Reforma Agrária (Incra) para discutir outros 40 pontos de pauta que, segundo Marron, acumularam desde o ano passado.

“Alguns pontos como vistorias, imissão de posses, liberação de recursos para compra de sementes e auxílio ao trabalhador, além de diversos pontos sobre assistência técnica, que consideramos urgentes, serão abordados. Nós pretendemos ir embora na sexta-feira, entretanto, se não avançarmos com o Incra, podemos demorar mais”, completou.

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