Para tentar apaziguar os ânimos entre as torcidas organizadas, o Ministério Público de São Paulo recorreu, mais uma vez, à proibição da entrada de sócios das agremiações nos estádios paulistas, desde que caracterizados.
O promotor Paulo Castilho admite que a falta de legislação não permite ações mais drásticas. “Faço o possível, mas várias coisas não são atribuição minha. Não aprovo nem sanciono lei".
O promotor se refere, principalmente, ao anteprojeto de lei enviado ao Executivo em novembro do ano passado, que prevê a tipificação penal de uma série de delitos ligados a eventos esportivos O texto foi enviado ao Ministério do Esporte, recebeu parecer favorável, e aguarda análise do ministro da Justiça, Tarso Genro.
Além disso, MP e Federação Paulista têm dificuldade na conclusão do processo de cadastramento dos torcedores das organizadas. O Ministério do Esporte já liberou verba de R$ 1,5 milhão para a compra de equipamentos, mas a dificuldade está no cruzamento de dados dos cadastrados com as informações da Polícia Civil. Para a conclusão do trabalho, as entidades esperam uma resposta da Secretaria Estadual de Segurança Pública.
Fonte: Agência Estado