A Polícia Civil de Catanduva, a 385 quilômetros de São Paulo (SP), abriu um procedimento disciplinar interno para investigar como a detenta Andréia Kelly Tarossi, de 29 anos, conseguiu fugir com a filha na segunda-feira logo após dar à luz no hospital Padre Albino.
Os policiais querem saber por que o carcereiro não estava na porta do quarto quando ela escapou. Também foi aberto um inquérito que apura se houve facilitação de fuga.
Andréia foi internada para dar à luz, mas conseguiu driblar a segurança. Ela estava presa por estelionato na Cadeia Pública do município de Santa Adélia, cidade vizinha, foi internada em trabalho de parto no sábado, quando foi submetida a uma operação cesariana.
A fuga, divulgada nesta terça-feira pela Polícia Civil, foi registrada pelas câmeras internas do hospital. Antes de sair andando pela porta do pronto-socorro, Andréia caminhou por uma hora pelos corredores do hospital e esperou a troca de turno de funcionários.
— Não houve nem tempo para registrar a criança, o que seria feito nesta segunda-feira — afirmou o delegado Acácio dos Santos Oliveira Neto, responsável pelo caso.
A polícia não sabe como Andréia conseguiu se livrar de algemas e sair sem ser vista.
— Além disso, um inquérito está apurando uma possível facilitação de fuga — disse o delegado. O carcereiro deve ser chamado para depor. A preocupação do delegado é que Andréia possa fazer algum mal à filha, uma vez que ela tem passagens na polícia por maus-tratos e abandono material de crianças.
AE
