Um professor do Departamento de Química da Universidade Federal de João Pessoa (UFPB) decidiu terminar com a dúvida sobre a qualidade dos combustíveis. Por isso, ele inventou o “Analisador de gasolina”.
O aparelho é capaz de medir se a gasolina está “batizada”, qual é o combustível que foi dissolvido e o percentual de contaminação.
“Li uma notícia no jornal que falava sobre a adulteração. E pensei que não vai ter fiscal suficiente para controlar a qualidade dessa gasolina. Melhor seria que o próprio consumidor fizesse isso”, afirma o professor e inventor Mario Cesar Ugulino de Araújo.
De acordo com Araújo, o aparelho foi projetado para ser implantado na bomba de gasolina, mas pode facilmente ser colocado no próprio automóvel.
“Quando ocorre a adulteração de gasolina por álcool, solvente, querosene, acende uma luz vermelha e também aparece em um painel o nível de adulteração e o tipo de combustível. Se a gasolina estiver correta, acende a luz verde”, explica o professor.
As estimativas de custo do produto são de R$ 1.000. “O aparelho usa componentes muito simples, que podem ser comprados facilmente no comércio. A importância desse projeto é que o consumidor ser o próprio fiscal do seu combustível”, diz.