Rio – ”Como eu não posso querer bem a uma pessoa que só deu alegrias para a minha filha e para o meu País?”, disse-me ontem Magnólia Antony, mãe de Bia e sogra de Ronaldo Fenômeno. Mulher de fibra, potiguar das boas, Magui, como é conhecida por todos, diz que ama o ex-futuro genro “mais do que nunca” e que inclusive o convidou para ir à sua casa em Brasília depois do escândalo.
Ela acredita na reconciliação do casal, do alto de seus 33 anos de casamento com o empresário Luís Antony, que, por sua vez, conta ela, nunca lamentou que Ronaldo tivesse namorado Bia. “Ele apenas disse que infelizmente isso aconteceu com o namorado de sua filha. Colocaram num contexto diferente”.
Magui diz que o escândalo não alterou a rotina de sua família. Ontem, ela foi ao cabeleireiro como sempre faz e os curiosos não tardaram a especular. Para eles, vem a resposta afiada: ”Todo mundo erra e Ronaldo foi o único dos que estavam lá a dar a cara a tapa na delegacia. Só fazem isso porque ele é famoso. Vivo em Brasília, amo esta cidade, mas aqui muita gente faz as coisas debaixo do pano e não assume. Não foi o caso dele”.
Magui já conversou com o jogador e com sua mãe, Dona Sônia. Diz que a filha, de 25 anos, foi matar as saudades da família em Brasília, pois mora fora do Brasil há cinco anos. E que os planos de voltar à Europa continuam firmes. A jovem transferiu seu curso de pós-graduação de Paris para Milão e não pôde freqüentar as aulas em função da contusão do namorado. Matriculou-se, então, num curso de verão, que começa na primeira semana de junho em Paris para recuperar o tempo perdido. A mãe afirma que a filha está bem e serena e considera que foi bom ela ter saído do terremoto. “Ela é discreta, não fala de sua vida pessoal. Não cabe a mim dizer o que ela tem que fazer. Toda minha família quer muito bem a Ronaldo”.
Mesmo com a chuva, os paparazzi estão de prontidão no mar de Angra para clicar sua presa. Até a CNN está com uma equipe de plantão no balneário! Mas o Fenômeno só pensa naquilo: reconquistar sua amada.
Se o clã Antony assume essa postura, que tal nós pararmos de apontar o dedo para o nosso eterno ídolo e deixar a poeira assentar? Com quem quer que ele tenha saído, não nos cabe julgar. Aliás, cadê o dossiê da Dilma e como vai a nossa epidemia de dengue, hein? Foi erradicada? É dura a vida da bailarina. Beijo, me liga, até amanhã.
O DIA/RJ