China soma 12 mil mortos e 18 mil soterrados

ReutersIntegrante de equipe de resgate tenta ajudar uma das vítimas soterradas

Integrante de equipe de resgate tenta ajudar uma das vítimas soterradas

A China afirmou nesta terça-feira (13) que 18.645 pessoas estão soterradas por destroços na cidade de Mianyang após o terremoto que abalou o país, segundo informou a agência de notícias “Xinhua”. Na mesma região já foram contabilizados 3.629 mortos.

Em todo o país, o número de mortes já está aproximadamente em 12 mil, mas devido aos soterrados a tendência é que aumente a quantidade de vítimas. O governo chinês disse nesta terça que não foram registrados vítimas estrangeiras.

Brasileiro no terremoto
O terremoto de 7,8 graus pela escala Richter que abalou a China na segunda-feira (12) já deixou 11.921 mortos, segundo Wang Zhenyao, diretor do Ministério de Assuntos Civis.

As autoridades chinesas dizem que a nova cifra é resultado de buscas realizadas durante a noite e a madrugada na província de Sichuan, na região central da China -local do epicentro do tremor. Há pelo menos 10 mil feridos em todo o país.

O epicentro do tremor foi localizado a 93 km ao noroeste de Chengdu, capital da província de Sichuan, na região central da China. Mas há relatos de que o tremor também foi sentido nas províncias de Gansu (noroeste), Yunnan (sul) e em Chongqing (sudoeste).

Já passava das 4h da manhã desta terça-feira (13), mais de 12 horas depois dos terremotos que sacudiram a China, quando o jogador de futebol brasileiro Renan Marques finalmente voltou para sua casa, em Chengdu. Ele, que é jogador do Sichuan Futebol Clube, e vive em Chengdu, a 93 km do epicentro dos terremotos, tinha passado a noite inteira acordado em um abrigo improvisado ao lado da sua casa, com medo de novos tremores de terra.

“A todo momento eles dão notícias diferentes, ninguém sabe exatamente o que está acontecendo. Primeiro disseram que ia voltar a tremer. Nenhuma informação é confirmada. O pessoal está todo na rua. Vim para casa, mas estou com tudo pronto para correr daqui se alguma coisa acontecer”, contou.

Segundo Marques, sua situação é a mesma de quase todas as pessoas da cidade, que foi uma das mais atingidas pelo terremoto, que fez uma escola desabar. “Estou com as pessoas que conheço em um campo de futebol aqui do lado de casa. Todo mundo está dormindo na rua, dentro de carros. Ninguém está voltando para casa.”

Fonte: G1

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