Djavan estréia show no Canecão

Rio – De sambas originais e obrigatórios nas rodas, como ‘Flor de Lis’, ao romantismo sofisticado de ‘Meu Bem Querer’, e a inconfundível assinatura poética e melódica de ‘Lilás’ ou ‘Oceano’, Djavan construiu uma obra repleta de tonalidades. Nome que sugere um gênero musical próprio, o músico volta após 10 anos ao Canecão para ‘Matizes’, de sexta a domingo, com show de seu último disco de inéditas, em que revela plena forma para compor e sugere novos caminhos para os clássicos.

“A graça está na diversificação. Ouvi de tudo em minha formação e passei isso na criação de meus filhos. Há uma simbiose entre nós, e busca constante pela diferença”, diz Djavan, sobre Max e João Viana, respectivamente, guitarrista e baterista da banda que ajudou a edificar nos últimos 10 anos o som — cada vez mais ‘dançante’ — do compositor.

Além de novos arranjos para todas as músicas citadas no início do texto (“é bom para o público e um desafio para nós”), Djavan cantará novas canções de ‘Matizes’ como ‘Pedra’, ‘Imposto’, ‘Joaninha’ e ‘Delírio dos Mortais’, esta homenageando o Rio.

“Quis voltar a tocar no Canecão. É um público heterogêneo e há uma fervura, uma áurea festiva”, afirma o músico, como se estivesse definindo o próprio trabalho.

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