Agentes penitenciários se recusam a deixar Baldomero Cavalcanti

Sionelly Leite/Alagoas24horasSionelly Leite/Alagoas24horas

Os 176 agentes penitenciários lotados no Presídio Baldomero Cavalcanti se recusam a deixar a unidade prisional para que a Polícia Militar assuma – provisoriamente – a administração do presídio. No começo da manhã, os agentes afirmaram que deixariam a unidade desde que a PM assinasse um termo se responsabilizando pelo que viesse a ocorrer na unidade, mas posteriormente desistiram desta medida.

Neste momento, o clima é tenso no local, uma vez que familiares dos reeducandos pressionam para ter acesso ao presídio. Segundo a assessoria da Intendência Geral do Sistema Penitenciário, apenas no Baldomero as visitas não tiveram início. O impasse levou os comandantes de todas as unidades operacionais envolvidas na negociação ao Baldomero, neste momento, o subcomandante do Bope, o comandante da Força Nacional, além do coronel Paulo Sérgio, da Intendência Geral, tentam acertar a saída dos grevistas do presídio.

Dois reeducandos que deixaram a unidade prisional na manhã de hoje, mediante alvará de soltura, afirmaram que o clima é tenso dentro do Baldomero e que alguns reeducandos teriam sido espancados por agentes penitenciários. Não há previsão para a liberação das visitas.

Atualmente, o Presídio Baldomero possui 515 reeducandos, quando sua capacidade é de 444. A unidade é considerada uma das mais problemáticas do sitema prisional, uma vez que mantém sob sua custódia presos sub judice.

Caso se retirem da unidade, os agentes concursados serão substituídos por 43 serviços prestados, 80 integrantes do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP), 70 homens do Bope e 20 da Força Nacional.

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