Fontan chegou a PF acompanhado de seu advogado Marcelo Brabo
O presidente da Câmara Municipal de Maceió, vereador Arnaldo Fontan, chegou à sede da Polícia Federal, em Jaraguá, dez minutos antes do previsto para ser ouvido pelo delegado Janderlyer Gomes, que preside o inquérito que apura o desvio de mais de R$ 280 milhões da Assembléia Legislativa.
Fontan chegou acompanhado do seu advogado, Marcelo Brabo e atendeu à imprensa que o aguardava na PF. “Não tenho nenhuma relação com a Assembléia Legislativa, a não ser pelo fato de ter um irmão deputado. Sou inocente e vou provar isso. Nunca veio dinheiro da Assembléia para o meu bolso", disse o vereador, acrescentando: "Se existe depósito, pode ser algum dinheiro que emprestei ao meu irmão e ele me devolveu. Vamos esclarecer tudo”, garantiu o presidente do Poder Legislativo Municipal.
Fontan disse ainda que não tem pretensão de esconder a verdade. “Não tenho participação no esquema e meu objetivo é falar a verdade. Sou inocente e vou provar”, enfatizou. Mesmo diante da informação do delegado Janderlyer Gomes de que seria indiciado, Fontan disse que espera escapar do indiciamento. “Caso isso não seja possível, o indiciamento não é condenação”, frisou.
Em seu depoimento desta segunda-feira, 23, Fontan terá que explicar – conforme a PF – depósitos na ordem de R$ 89 mil feitos em sua conta bancária, via Roberto Menezes, que também foi envolvido nas investigações federais. Roberto Menezes era diretor de Recursos Humanos da Assembléia Legislativo do Estado de Alagoas.
Caso seja indiciado, o vereador irá responder pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro, conforme informou o delegado Janderlyer Gomes.
Crédito: Priscylla Régia/Alagoas24Horas
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