Operação Caribe: Bope cumpre mandados e prende três na Praça dos Palmares

Sionelly Leite/Alagoas24horasParte dos produtos apreendidos na Praça dos Palmares

Parte dos produtos apreendidos na Praça dos Palmares

Uma operação comandada pelo coronel Ivon Berto, do Batalhão de Operações Policiais Especiais, denominada Caribe, cumpriu na manhã desta quinta-feira, 10, cinco mandados de busca e apreensão em vários pontos da cidade.

Na Praça dos Palmares, os policiais do Bope cumpriram um mandado de busca e apreensão e prenderam, em flagrante delito, três pessoas acusadas de vender DVDs e CDs piratas para os comerciantes da região.

Foram detidos José Paulo Rodrigues da Costa, Tairone dos Santos de Oliveira e Marcos Gomes da Silva, o Marquinhos, este último com R$ 1.752,00, que segundo a polícia seria dinheiro proveniente da venda de produtos piratas. Marcos Gomes, no entanto, afirmou que o dinheiro seria de um empréstimo que ele contraiu junto a uma instituição financeira. Apenas na Praça dos Palmares foram apreendidos produtos que encheram um caminhão-baú.

Os mandados de busca e apreensão teriam sido expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, a pedido do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público Estadual, que investiga o crime organizado no segmento de falsificação de produtos.

A operação do Bope foi acompanhada pelo presidente da Associação dos Camelôs, Naldo Moura, que teceu duras críticas à postura do militares. Segundo Moura, os policiais teriam utilizado de força desnecessária na Praça dos Palmares, destruindo barracas e intimidando trabalhadores e que ele (os policiais) deveriam ‘prender os bandidos de verdade, a exemplo de alguns políticos da Assembléia Legislativa de Alagoas’.

O representante dos camelôs disse, ainda, que os policiais deveriam se preocupar em prender os peixes-grandes, uma vez que eles seriam – apenas – trabalhadores tentando obter um meio de subsistência, embora reconheça que a atividade é ilegal.

As três pessoas detidas foram encaminhadas para a sede do Tático Integrado Grupo de Resgates Especiais (Tigre), onde serão interrogados. De acordo com o coronel Ivon, será concedida uma entrevista coletiva na sede do Ministério Público.

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