Protestos marcam missa de João Roberto

Um pedido de paz estampado no peito com a foto do pequeno João Roberto, morto no último dia 6 por policiais militares na Tijuca, na Zona Norte do Rio, marcou a missa de sétimo dia do menino, na Catedral Metropolitana da cidade.

Emocionados, os pais de João pediram que a cerimônia fosse realizada num altar mais reservado do templo e que a imprensa não fizesse imagens do local. Além de amigos e parentes da criança, famílias de outras vítimas da violência compareceram à homenagem.

A missa está sendo realizada na Capela do Santíssimo, que fica dentro da Catedral, e está lotada. A capacidade é para 300 pessoas.

"Nas favelas, nas ruas, entre aqueles que usam fardas também têm pessoas de bem e não são essas pessoas que têm que mudar, mas essa estrutura que está montada aí. Quantos Joãos, Marias e Gabrielas e tantas outras que sequer soubemos também se foram das formas mais diversas, pelas atrocidades das mais perversas? ", disse o padre durante a missa.

Uma carreata com cerca de 20 taxistas amigos do pai de João também foi prestar a última homenagem ao menino e protestar contra a violência na cidade.

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