Visando intensificar o combate ao tráfico de drogas no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, o Departamento Regional de Polícia Federal em Alagoas designou uma cadela da raça labrador para participar das operações de localização de substâncias proibidas nos vôos internacionais.
O animal, cujo nome é Lisa, tem pouco mais de dois anos, e está em Maceió há um mês, onde trabalha em parceria com o agente Renato Couto. Durante este período, nenhum carregamento ilegal foi encontrado nas bagagens, o que indica que Alagoas não é rota usual do transporte de drogas.
Apesar disso, o superintendente da Polícia Federal em Alagoas, José Pinto de Luna, defendeu a utilização de cães farejadores no aeroporto e propôs a ampliação da medida em rodoviárias e rodovias. Lisa permanece em Alagoas até a próxima quinta-feira, quando deverá ser substituída por um animal vindo de Recife (PE).
Lisa foi treinada no Canil Central do Departamento de Polícia Federal, em Brasília (DF), para localizar maconha, êxtase e derivados da cocaína. Durante a apresentação oficial de Lisa, em Alagoas, foi realizada uma simulação do trabalho do cão.
Tecnologia de ponta
Entre os equipamentos utilizados pelos agentes federais no aeroporto destaca-se o ETD, detector de drogas e explisovos, capaz de identificar uma pessoa que tenha manuseado este tipo de produto. O equipamento custou R$ 11 mil.
Pinto de Luna manifestou sua intenção de aumentar o efetivo de agentes no aeroporto, que passaria a contar com um posto fixo, ao invés de equipes de plantão.
O superintende da Polícia Federal anunciou, ainda, que pretende pedir autorização à justiça para doar todas os produtos apreendidos no aeroporto, como alicates, tesouras, spray de cabelo, entre outros.