O processo eleitoral para preenchimento dos cargos da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa de Alagoas (ALE), esvaziados com o afastamento dos deputados Nelito Gomes de Barros (PMN), Maurício Tavares (PTB) e Edival Gaia Filho (PSDB), indiciados na Operação Taturana, foi adiado mais uma vez.
Durante a sessão desta quinta-feira, 7, o deputado Judson Cabral (PT) entrou com requerimento solicitando o adiamento da eleição até que seja votada a destituição dos deputados Antonio Albuquerque (Sem partido) e Cícero Amélio (PMN) dos cargos de presidente e 1º secretário, respectivamente.
O presidente interino da Casa de Tavares Bastos, deputado Fernando Toledo (PSDB), levou a solicitação ao plenário para fosse votada pelos parlamentares e anulado o edital de convocação do pleito, conforme regimento interno da Casa. A decisão unânime dos 20 deputados presentes resultou no adiamento da deliberação até a próxima terça-feira, 12.
A votação do requerimento que pede a destituição, proposto pelo deputado Jéferson Morais (Democratas), deveria ter ocorrido na sessão da última terça-feira, 5, mas o pedido de vistas do deputado Alberto Sextafeira (PSB), adiou a apreciação do processo por duas sessões consecutivas.
Segundo informações de bastidores, os deputados acreditam na possibilidade da Mesa Diretora renunciar para que haja restituição completa dos cargos. O próprio deputado Fernando Toledo – que anunciou sua candidatura ao cargo de presidente – não descarta sua renúncia.