O Banco do Brasil, maior instituição financeira do País por ativos, fechou o segundo trimestre de 2008 com lucro líquido de R$ 1,644 bilhão, um crecimento de 53,9% em relação ao ganho apurado no mesmo intervalo de 2007.
No semestre, o lucro foi de R$ 3,992 bilhões, 61% maior do que na primeira metade do ano passado. Os números, divulgados nesta quinta-feira, levam em conta a ocorrência de efeitos extraordinários.
O resultado foi puxado por um salto de 31% na carteira de crédito no espaço de 12 meses, totalizando R$ 190,082 bilhões no final de junho.
A expansão dos financiamentos foi puxada pelas operações de varejo, que cresceram 45%, para R$ 40,5 bilhões. Dentre desse segmento, destacaram-se os financiamento para compra de veículos, que deram um salto de 173,5% em 12 meses. Em apenas três meses, os financiamentos subiram 33%.
O crédito para empresas evoluiu 39% em 12 meses, para R$ 78,25 bilhões. Já os empréstimo relacionados ao agronegócio avançaram 26%, para R$ 61,6 bilhões.
Mesmo com o forte aumento no crédito, o banco fechou o semestre com índice de inadimplência (operações vencidas há mais de 90 dias) de 2,5%.
As receitas com prestação de serviços somaram R$ 2,6 bilhões entre abril e junho, um aumento de 8% em relação ao segundo trimestre do ano anterior.
A rentabilidade sobre patrimônio (ROE) do banco subiu de 20,9 para 27,9%, na comparação trimestral. Quando a medição é a de semestre contra semestre, o número evoluiu de 24,3 para 34%.
No final de junho, os ativos totais do BB somavam R$ 403,5 bilhões, um aumento de 18% em relação a junho de 2007.
O índice de eficiência, também na comparação trimestral, recuou de 54 para 46,8%. Neste item, quanto menor o índice, melhor.
No fim de junho, o BB tinha 28,8 milhões de correntistas, uma evolução de 9,6% em relação ao mesmo período do ano anterior